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As fontes de emissão com origem antropogénica são várias e tem evoluído ao longo do tempo. Há algumas décadas atrás a principal fonte de poluentes era o setor industrial, tipicamente devido aos processo de combustão necessários para fornecer energia aos processos de fabrico, mas também associadas aos próprios processos de fabrico pela natureza das matérias-primas utilizadas e dos produtos produzidos.

Mais recentemente, a principal ameaça à qualidade do ar são as emissões geradas pelos veículos a combustão que originam emissões significativas de monóxido de carbono (CO), de óxidos de azoto (NOx), compostos orgânicos voláteis (COV) e partículas (PM) que tem um impacte muito significativo sobretudo nas zonas urbanas.

A atividade agrícola e a atividade pecuária são as principais responsáveis pelas emissões de amoníaco (NH3). A pecuária é também responsável pela emissão de metano (CH4), um gás com significativo efeito de estufa.

As emissões de amoníaco ocorrem principalmente como resultado da volatilização dos excrementos do gado (a vaporização de uma amostra dissolvida), seja do alojamento do gado, armazenamento de estrume, urina e deposição de esterco em pastagens, ou após a aplicação de estrume em terras agrícolas. Uma proporção menor de emissões de NH3 resulta da volatilização de fertilizantes azotados e de plantações fertilizadas.

O NH3 é um importante precursor de partículas finas secundárias no ar, às vezes ao longo de várias dezenas ou centenas de quilómetros. A agricultura contribuem igualmente, embora em proporções muito menores, para as emissões de partículas primárias, NOx e COVNM, em particular em resultado das queimas agrícolas.

A indústria pode causar problemas de poluição atmosférica localmente ou na envolvência da sua localização, enquanto a poluição urbana causada pelos veículos pode abranger áreas contíguas significativas. Contudo, os poluentes podem ser transportados até longas distâncias das fontes de emissão.

As reações fotoquímicas que se sucedem na atmosfera devido à incidência de radiação solar simultaneamente na presença de COV e NOx, emitidos sobretudo pelos veículos automóveis, pode levar à formação de ozono (ver infografia), um poluente secundário que geralmente causa impacte em zonas mais afastadas das fontes devido ao transporte de média-longa distância. Junto das fontes, o zono formado é simultaneamente destruído por reações com os poluentes continuamente emitidos.

As principais fontes de emissão com origem humana estão ilustradas na figura. (ver Poluentes e em Emissões Poluentes em Portugal).

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